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sábado, 10 de setembro de 2011

Ópera Sidéria, música de Augusto Stresser, libreto Jayme Ballão

Você já ouviu ópera? Ainda que na imaginação, já subiu as escadarias do belo teatro, já adentrou ao hall decorado, já se acomodou nas poltronas macias, forradas de veludo, transportada para uma sensação de pura fantasia?

Porque ópera ainda sobrevive? Porque, em pleno século XXI e com tanta tecnologia, algumas coisas tão... tão... medievais!, como as feiras de rua e as óperas ainda sobrevivem? Talvez por sua alegria, pelo sentimento de comunhão, de comunidade. Assim são as óperas, como também as escolas de samba, uma festa de arte, e todas as artes, sobre um único palco.

Música, claro. É assim que se conhecem as óperas, pelo canto, as solistas e as solenes árias, o coro em seu movimento constante, a orquestra em seu explendor. Mas há mais, muito mais. A literatura está presente, porque tudo é uma grande narrativa, um libreto que é uma história, trágica, cômica, sempre emocionante. A dança, música e movimento. Há dramaturgia, sempre, pois como se poderia cantar uma história sem que o corpo e cena acompanhem tal emoção? E claro, também os artistas plásticos sempre presentes, na cenografia, nos figurinos, nas maquiagens ousadas em efeitos especiais.
Arte precisa "mes-mo" ser separada e classificada, explicada e fragmentada, com ares de ciência?












Pensar, pensar, pensar, cabeças, pensar, cabeças, pensar, pensar, pensar... pensar cabeças, pensar.

Pensar é como respirar. Qualquer fragmento de imagem, mesmo que simples memória. Pensar é estar vivo, fazer parte, estar no mundo. Pensar demais é insano. Uma conversa ininterrupta de fatos e expectativas.


Então faço cabeças. Cabeças que pensem comigo, que sonhem comigo, que expliquem em seus olhos fechados o que vejo dentro de mim. Representem o que represento, pensamentos sem censura, apenas idéias, ainda informes, tão vagas quanto simples expectativas.