O MAPA DE VIDRO
S. E. Grove
E se os tempos se misturassem?
E se uma Grande Ruptura fizesse com que determinados
territórios voltassem ao passado, projetados para diferentes épocas? E se parte
do mundo se tornasse medieval, outros regredissem até a idade da pedra,
enquanto cidades relativamente modernas sobrevivessem em apartado? Como seria
viajar por fronteiras que ultrapassam o tempo:
E o que aconteceria com aqueles que estavam nos
territórios onde a Grande Ruptura aconteceu?
O MAPA DE VIDRO (S. E. Grove, livro I, tradução
Paulo Ferro Júnior, Verus Editora 2015/1ª Edição) é uma história instigante,
muita ação, muito mistério e muitos temas de reflexão.
Poisé...
Tenho que reconhecer que essa tal “quarentena
mundial” e todo o caos que trouxe consigo, teve pelo menos esse ponto positivo
aqui, para mim. O MAPA DE VIDRO é dos muitos livros que, nos últimos dois anos,
eu comprei, me apaixonei pela história e, mesmo assim, não conseguia tempo para
terminar de ler!
Não sei se, para vocês, esta quarentena também está
significando um momento de reflexão. Por aqui, entrando na terceira semana de
isolamento, enfim começo a controlar a sensação de pânico e incerteza,
finalmente consigo desligar das notícias da televisão e reconhecer minha
impotência diante da magnitude do problema, e então estou me voltando para os
(muitos!) projetos pessoais e pequenas iniciativas que comecei e parei pela
metade. Histórias que não foram escritas, desenhos que não foram terminados,
estudos que estagnaram nos primeiros exercícios... e os livros, quantos!, que
estão aguardando leitura depois das primeiras páginas, dos primeiros capítulos.
O MAPA DE VIDRO tinha entrado nesta lista, foi com
prazer que terminei a leitura. Adoro mapas, adoro teorias sobre o “tempo”, e
esse livro tem uma fantasia delirantemente provocativa que reúne os dois temas
e mais uma coleção de personagens marcantes, originais e verossímeis. Nem sei
explicar a quantidade de imagens que se consegue visualizar, pela imaginação,
enquanto a leitura prossegue. Mapas desenhados por civilizações diferentes, nem
todas exatamente “humanas”, informações codificadas em linguagens esquecidas,
em símbolos desconhecidos, sobre bases inusitadas. E tem muita aventura,
sequestros, monstros, cidades secretas e mares desconhecidos, piratas,
cidadezinhas medievais, e muita magia. Uma delícia!
E aproveito, deixo mais uma dica.
Prá quem gosta de fazer exercícios de escrita criativa - e também de mapas -, não deixe de assistir ao vídeo Mapas, Mundos de Fantasia, exercício de Escrita Criativa, que faz parte da Playlist de exercícios do canal CUMÉKISCREVE Escrita Criativa & Arteterapia.
Você vai se divertir, e ainda sair com uma nova ideia para suas próprias histórias!
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