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sábado, 11 de janeiro de 2014

AZAZEL, de Isaac Asimov

Foi a segunda vez que li o AZAZEL, de Isaac Asimov, num volume que me foi emprestado de um amigo (e, vergonha... ainda não devolvi!). Mas, talvez, seja porque não me conformo que Asimov não seja tão genial ao escrever humor, quanto na ficção científico. (Leio em português, tradução de Ronaldo Sérgio de Biasi, 2ª edição de 1991 da Editora Record).

AZAZEL é uma sequência de contos sobre um mesmo personagem. Em síntese, o próprio Asimov fez-se personagem, e como tal regularmente convida seu amigo George para jantarem em algum bom restaurante. Sempre tem que pagar a conta, o amigo jamais divide e ainda considera um desaforo a ideia de pagar pelo próprio consumo, mas o faz de bom grado em troca das boas histórias que o amigo confidencia após tomar um número regular de taças de vinho.

As histórias são sobre AZAZEL, um desastrado demônio de dois centímetros que apenas George consegue invocar. A pretexto de ajudar amigos, George usa tais poderes tentando tirar proveito pessoal, mas sempre termina em algum imprevisto desastre.

Assim, o livro reúne dezoito pequenos contos de humor, que mostram uma faceta diferente de Isaac Asimov, agora como escritor de fantasia. Mas o que me deixa curiosa, é que toda vez que leio as histórias, fico com a sensação de que Asimov está "desabafando", com alguma ironia, uma situação pessoal ou de um desafeto. Não encontrei informações para corroborar tal impressão, só a sensação da leitura, de que os personagens, de alguma forma, são todos baseados em pessoas ou em situações reais. Vai saber?



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