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segunda-feira, 21 de abril de 2014

A INCRÍVEL TECNOLOGIA DOS ANTIGOS, por DAVID HATCHER CHILDRESS

Já tinha ouvido falar deste livro, acho que em algum programa sobre a teoria dos deuses alienígenas ou algo similar. Mas quantas vezes peguei a referência de um livro, ou um autor que simplesmente não encontro para comprar?

Estava procurando romances de fantasia na Lê Livros, quando passei os olhos por mais este, e não resisti. Tive que baixar o downloud, e se você quiser fazer o mesmo, o endereço eletrônico segue na legenda abaixo da capa do livro, é só clicar. (li em "português de Portugal", na tradução de Marcello Borges, Edutora Aleph, 2005).

A INCRÍVEL TECNOLOGIA DOS ANTIGOS, por DAVID HATCHER CHILDRESS


O livro é tão bom quanto eu queria que fosse. Cheio de curiosidades e fartamente ilustrado (embora algumas ilustrações deixem a desejar, ainda mais porque li no tablet, uma mídia com a qual custo a me acostumar).

O autor traça um paralelo entre a tecnologia atual, e curiosos artefatos encontrados nas escavações arqueológicas, que muito bem indicam a possibilidade de uma tecnologia parecida, ou até mais avançada do quê a que temos conhecimento. Ele segue a hipótese de que a humanidade já foi uma civilização avançada, mas que destruída por um cataclisma citado em todas as mitologias antigas, perdeu conhecimento até retornar a uma "idade da pedra". Confesso que também acredito nisso...

Talvez por isso que, em meio a tantas curiosas evidências de precedentes tecnológicos complexos, tenha sido o capítulo sexto (pg 157 e seguintes), cogitando de uma guerra atômica, o que mais me impressionou.

O autor comenta sobre uma camada de vidro verde, profunda no vale do Rio Eufrates, anterior a escavações indicando civilização "na Idade da Pedra", mas que remete ao mesmo fenômeno no Novo México, resultado de testes de bombas nucleares.

Este vidro é tão antigo, que foi encontrado esculpido na forma do escaravelho, centro de uma das jóias do túmulo de Tutankamon.

Jóia - escaravelho sagrado - encontrada no túmulo de Tutankamon



O mesmo fenômeno existe, similar, em fortes vitrificados da Escócia.

Transcrevo parte do texto:


Incríveis evidências de uma antiga guerra atômica

Esta nota apareceu na edição de 16 de fevereiro de 1947 no jornal Herald Tribune, de Nova York (reapresentada por Ivan T. Sanderson na edição de janeiro de 1970 de sua revista Pursuit):
Quando a primeira bomba atômica explodiu no Novo México, a areia do deserto se transformou em vidro verde fundido. Esse fato, segundo a revista Free World, deu voz a certos arqueólogos. Eles estavam escavando na antiga região do vale do rio Eufrates e descobriram uma camada de cultura agrária com 8.000 anos de idade, uma camada de cultura pastoril muito mais antiga e uma cultura de homens das cavernas mais remota ainda. Recentemente, eles chegaram a outra camada [...] de vidro verde fundido.
(...)

Vidro misterioso no deserto egípcio

Um dos mais estranhos mistérios do anƟgo Egito é o das grandes lâminas de vidro, descobertas apenas em 1932. Em dezembro desse ano, R. Clayton, pesquisador do Egyptian Geological Survey, estava percorrendo uma estrada próxima ao Grande Mar de Areia no platô Saad, uma área praticamente desabitada ao norte da extremidade sudoeste do Egito, quando ouviu o pneu de seu veículo esmagar alguma coisa que não era areia. Eram grandes pedaços de um vidro maravilhosamente límpido, amarelo-esverdeado. 
Na verdade, não era um vidro comum, mas extremamente puro - espantosos 98% de silício. Clayton não foi a primeira pessoa a encontrar esse campo de vidro, pois diversos caçadores e nômades pré-históricos também encontraram o hoje famoso Vidro do Deserto Líbio, ou LDG, em inglês. O vidro fora usado no passado para fabricar armas e ferramentas pontiagudas, bem como outros objetos. Um escaravelho entalhado de LDG foi encontrado até na tumba de Tutankamon, indicando que às vezes esse vidro era usado em joalheria. (...)



Para quem gosta de enigmas da antiguidade, o livro é um prato delicioso, pronto para ser degustado. Cá prá mim, a ideia de que o "apocalipse" não seja uma profecia para o futuro, mas sim uma lembrança do passado distante, sempre foi uma possibilidade. Gosto muito deste tipo de cogitação, parece uma aventura mental imaginar que nossa história é muito mais longa do que afirmam os livros de história, ou refletir quanto se perdeu nas brumas do passado.

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