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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


Ninguém sabia, exatamente, que era um escritor.
Ele não escrevia histórias, escrevia pessoas.
Somente pessoas.
Somente pensamentos,
 aqueles mais loucos,
que assaltam a gente no fim das noites,
 na solidão das praças,
 no canto dos olhos onde se aninham as lágrimas.
Talvez ele não fosse mesmo um escritor,
apenas alguém que aprisionava pequenos momentos.
(Confissões, Elaine Novaes Falco, 1998).




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