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domingo, 3 de agosto de 2014

BRUXAS CELTAS, de Lady Mirian Black

Adorei o livro sobre BRUXAS CELTAS, de Lady Mirian Black. E fiquei ainda mais surpresa quando, impressionada com a melhor pesquisa sobre costumes celtas que já tive acesso, li a orelha do livro e descobri que a autora é brasileira, nascida em São Caetano do Sul. A edição (Ìcone Editora, 2ª edição, São Paulo 2014) é primorosa, uma capa em relevo em tons de marrom, ao mesmo tempo sóbria e chamativa.

O livro é um presente para quem - como eu -, adora o tema, mas não encontrava um livro que reunisse as informações sobre esse povo de forma sequencial: quem são, como eram, onde estavam, no que acreditavam, quais seus símbolos, quais suas lendas.

Esta é a sequência que encontrei em BRUXAS CELTAS... mas com tanta informação, é um livro difícil de resumir.
Então, vou seguir o índice, para dar uma ideia melhor desta abrangência.

Na primeira parte, a autora nos provê de uma série de informações sobre os povos celtas da antiguidade, tantos os que viveram em terras européias (Gália, Àsia, Republica Tcheca, Grécia, Península Ibérica), como os da ilha (Escócia, País de Gales e Irlanda). Depois, analisa os efeitos da romanização e da cristianização sobre o mundo celta - lembrando que a comunidade celta das ilhas não se submeteu a Roma, e só teve seus costumes questionados quando confrontou a cristianização.

Neste mesmo capítulo, ainda mostra as casas celtas, dependendo do lugar e do período onde moraram, os ritos célticos funerários e os monumentos de pedra, estes com ilustrações.

Na segunda parte, a autora delimita a religião celta, seus deuses, a arte de contar histórias, os druídas, bruxas e profetisas, os tesouros e o calendário celta, seus juramentos e suas maldições.

Da terceira à quinta parte, aborda a magia celta, os rituais elementares e o significado de objetos rituais lendários. Na sequência, sexta parte, aborda a demonização das bruxas e da mitologia celta pela Igreja Católica.

A sétima e última parte é um manual para entender a escrita sagrada do Ogam, o oráculo céltico das árvores. Além dos significados de cada letra ogâmica e dos métodos de leitura do Ogam, a autora ainda ensina como fazer o seu próprio Ogam.

Pois é, parei aí.
Agora, quero fazer meu próprio Ogam, segundo as instruções do livro. E quero, junto, decorar o significado de cada letra... e... bem... é por isso que o livro continua ao lado da minha cama, ainda não tive tempo nem de começar. (Mas quando tiver meu próprio Ogam, prometo que volto aqui e posto fotos, ok?)




Gostou?
Então talvez goste de espiar o Malleus Malleficarum, o livro dos inquisidores medievais, citado por Lady Mirian Black em seu livro.

Mas se quiser conhecer mais das histórias da mitologia celta, espie em HISTÓRIAS DA MITOLOGIA CELTA, de A.S. Franchine

Porém, se gosta de biografias romanceadas de pessoas famosas, que em algum momento se depararam com processos medievais de bruxaria, espia em A BRUXA DE KEPLER, de James A. Connor. Este, é uma biografia romanceada do astrofísico Kepler, cuja mãe acabou denunciada por uma vizinha, como bruxa, à Santa Inquisição (daí o nome do livro).

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