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sábado, 30 de maio de 2015

JULIETA, de ANNE FORTIER

A-DO-RO livros onde uma história do passado é revisitada no presente.

A Julieta do livro são duas mulheres.
Uma, a infeliz Julieta cantada por Shakespeare - e, antes dele, por outros trovadores menos famosos. Outra, a jovem Julieta, que pensava se chamar Julie, americana nascida em Siena, herdeira de uma maldição de seis séculos.

A história é um romance, mas também é um suspense. Dizem as más línguas que a história real de Romeo e Julieta aconteceu em Siena, por volta de 1340, a tragédia causada pela extrema rivalidade entre as famílias Tolomei e Marescotti. Foi cantada por vários trovadores, antes que Shakespeare mudasse o nome das famílias e da cidade, e imortalizasse o amor trágico dos dois jovens.

No romance, atualidade e passado se misturam por conta da velha maldição que acompanha a rixa das duas famílias. No mundo contemporâneo, quando a velha tia Rose vem a falecer, deixa para Julie apenas uma carta e a revelação de que um tesouro familiar a espera na Itália, enquanto o apartamento e tudo o mais fica para sua irmã gêmea.

Claro que encontrar o tesouro não é tão simples. Sem qualquer preparo, Julieta se vê no centro de uma conspiração, apenas com os poucos dados da pesquisa de seus pais, que não consegue compreender. A história do passado é desvendada aos poucos, mas a maldição está presente e não quer esperar. A morte espreita de perto, e não há como distinguir quem são os amigos, e quem são os vilões. E Romeu, está mesmo morto? E a maldição, se existe realmente, poderá ser quebrada?

É um livro prá ler de um fôlego só, prá sair da realidade e se imaginar a Julieta moderna, contemporânea, enfrentando perigos sem dispor da fragilidade de sua antepassada. Adorei!








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